PROJETO:
“HISTÓRIA EM QUADRINHOS”
DADOS
DE IDENTIFICAÇÃO:
Escola: Escola Municipal de Ensino
Fundamental Duque de Caxias
Endereço: Rua Idalino João Martin, 1458 - Quatro Colônias
Turma: 4º ano - 43 Turno: Tarde Ano :2012
Professora: Vanessa Carine Fauth
TÍTULO:
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
TEMA: Histórias em Quadrinhos
PERÍODO
DE REALIZAÇÃO: durante o ano todo
JUSTIFICATIVA:
v
Por que trabalhar com a metodologia
“Projetos de Trabalho”?
Todo o profissional em
educação precisa conhecer e estar consciente do modelo epistemológico que
conduzirá a sua prática. Neste trabalho, considera-se importante a contribuição
interacionista.
O modelo interacionista
tem como base o processo de interação entre sujeito e objeto, entre individuo e
sociedade, para que se dê o conhecimento. O professor que segue esse modelo
acredita que o aluno só aprenderá algo, se agir e problematizar a sua ação.
Também o educador, além de ensinar, passa a aprender; o aluno, além de
aprender, passa a ensinar. Nessa relação, professor e aluno avançam no tempo. O
educador construirá, a cada dia, a sua docência, dinamizando o processo de
aprender, os educandos construirão, a cada dia, a sua discência, ensinando aos
colegas e ao professor. O aluno é considerado um ser histórico, repleto de
conhecimentos e experiências anteriores, um ser com características e
habilidades próprias e diferentes de todos os demais.
Essa concepção de educação
está em consonância com o que declaram os Parâmetros Curriculares Nacionais:
“Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e
estarem no mundo é grande desafio da educação e de seus profissionais”
(RADESPIEL, 2003, p.21).
O diálogo entre professor
e o aluno, contribui para o conhecimento de sua realidade; o professor estará
reconhecendo seu aluno como SUJEITO, ou seja, como alguém que tem seus próprios
conhecimentos, que devem sempre ser levados em consideração.
Mas fazer isso não é
fácil, como corroboram os PCNs: “Detectar os conhecimentos prévios das crianças
não é tarefa fácil, implica que o professor estabeleça estratégias educativas
para fazê-lo.” (RADESPIEL, 2003, p.21)
Através desta reflexão acerca do trabalho desenvolvido em sala de aula, a metodologia terá como base o interesse dos alunos, em que os assuntos estarão interligados, contribuindo para uma aprendizagem de forma integrada, resultando na ampliação do saber. Isto acontecerá se o professor abordar um conteúdo isoladamente, pois conseguirá envolver seus alunos e o ensino poderá não fazer sentido para o aluno.
Através desta reflexão acerca do trabalho desenvolvido em sala de aula, a metodologia terá como base o interesse dos alunos, em que os assuntos estarão interligados, contribuindo para uma aprendizagem de forma integrada, resultando na ampliação do saber. Isto acontecerá se o professor abordar um conteúdo isoladamente, pois conseguirá envolver seus alunos e o ensino poderá não fazer sentido para o aluno.
Quando se reflete sobre a
própria prática, deve-se pensar que ensinar é um ato perfomativo, em que o
professor deve procurar formas de captar aquilo em que os alunos têm interesse
e propiciar uma interação disso com a realidade e até com os conteúdos que são
estabelecidos pela escola.
Por isso, o professor
precisa ter a seguinte concepção de educação:
Educar
significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e
estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e
o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e
cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das
capacidades de apropiação e conhecimento das potencialidades corporais,
afetivas, emocionais, estéticas e éticas na perspectiva de contribuir para a
formação de crianças felizes e saudáveis. (RADESPIEL, p.23, 2003)
O trabalho com projetos possibilita a integração das áreas do conhecimento ao evitar a fragmentação. Propõe desafios, desperta a curiosidade e permite à criança confrontar suas hipóteses com o conhecimento historicamente constituído, caminhando assim, gradativamente, para a elaboração de conceitos científicos. Permite um trabalho amplo e flexível aumentando significativamente o repertório infantil o que conduz a novos saberes e gera possibilidades de uma aprendizagem significativa e contextualizada. Em todas as etapas dos projetos propomos situações de investigações, debate, síntese e intercâmbio das informações adquiridas por eles para que, por meio de situações concretas, possamos circular entre eles o que sabem, criando assim boas situações de aprendizagem.
Os projetos
necessitam envolver-se em ativa interdisciplinaridade e, desta forma, não podem
esquecer que da mesma faz parte uma verdadeira imersão no mundo da linguagem e
da descoberta da palavra, da compreensão de símbolos e da identificação da
linguagem dos números e das grandezas, do entorno social e dos cuidados
ambientais e das próprias experiências que envolvem o corpo e as emoções das
crianças e suas descobertas. (ANTUNES)
Predispomos, assim, os alunos à curiosidade, criatividade
e ao pensamento reflexivo para solução de situações-problema e o
desenvolvimento da autonomia.
v
A importância de se trabalhar as
histórias em quadrinhos nos anos iniciais?
Trabalhar a história em quadrinhos no processo de
alfabetização e/ou letramento é de grande importância, pois estimula a
imaginação e a criatividade, desperta o interesse pela leitura e a escrita das
crianças, além de divertir.
Todos sabem que o domínio da língua, oral e
escrita, é fundamental para que uma pessoa tenha uma participação social efetiva.
Por isso, a escola ao ensiná-la tem a tarefa e a responsabilidade de garantir a
todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para o
exercício da cidadania.
Sabe-se que os instrumentos de leitura e escrita são fatores essenciais no processo de letramento e alfabetização, período este, que a pessoa está sendo submetida a conhecer o mundo e o significado das coisas e fatos que lhe são apresentados.
Abordar a história em quadrinhos no processo de alfabetização/letramento e em todos os momentos de sua escolaridade irá fornecer, além de tudo o que já foi citado, subsídios para o desenvolvimento da capacidade de análise, interpretação e reflexão do leitor. As histórias em quadrinhos tornam o ensino mais lúdico e ajudam a construir uma sala de aula mais descontraída e prazerosa para sua turma.
Os alunos devem interagir com o caráter social da escrita, devem ler e escrever textos significativos. Pois, para que os mesmos aprendam a ler e a escrever, antes, eles precisam pensar sobre a escrita, ou seja, pensar sobre o que a escrita representa para a sociedade e como ela representa graficamente a linguagem.
As histórias em quadrinhos por meio das imagens permitem que a criança compreenda o que está lendo ou imagine o que poderia estar escrito, fazendo com que essa leitura passe a ser expressiva, gere ideias e proporcione novos conhecimentos. As histórias em quadrinhos têm essa particularidade de mesclar imagens e textos. A imagem deve ser vista como parte integrante do processo de significação, ela auxilia o aluno a compreender o texto, pois a criança não lê somente as palavras, ela lê, ou atribui sentido, também considerando as figuras, bem como o contexto social em que a leitura se dá. Os quadrinhos têm como objetivo principal a narração de fatos procurando reproduzir uma conversação natural, na qual os personagens interagem face a face, expressando-se por palavras e expressões faciais e corporais. Todo o conjunto do quadrinho é responsável pela transmissão do contexto enunciativo ao leitor. Assim como na literatura, o contexto é obtido por meio de descrições detalhadas através da palavra escrita.
A língua escrita apresenta características diversas da oral, em que se reproduz uma conversação entre dois falantes. Nela, a mensagem não é transmitida de imediato ao leitor, ao contrário da língua falada em que os interlocutores são co-autores do texto deixando em evidencia todo o processo de produção. O texto escrito possui uma importante característica: o planejamento temático.
Considerando as histórias em quadrinhos Eguti (op. cit.) afirma que o texto não é espontâneo nem natural, pois trata-se de uma obra em que o autor cria os diálogos e as situações que envolvem os falantes, além disso, o espaço e o tempo em que os fatos ocorrem são produtos de um planejamento prévio tanto do tema quanto do aspecto lingüístico-discursivo, sujeito a correções. A concepção da HQ é de base escrita, pois a narração é baseada em roteiros escritos como no cinema, apesar da tentativa de reproduzir a fala (geralmente informal), através de interjeições, reduções vocabulares, onomatopéias, gírias, além de expressarem os gestos e expressões dos personagens através do desenho.
Como os quadrinhos também utilizam a linguagem não verbal, que é fundamental na transmissão de sua mensagem, não se pode deixar de citar a importância dos elementos específicos de um quadrinho como o balão, e as legendas que auxiliam os recursos lingüísticos (discurso direto, onomatopéia, expressões populares), não verbais (gestos e expressões faciais) e paralingüísticos (prolongamento e intensificação de sons) na compreensão da narrativa.
Sabe-se que os instrumentos de leitura e escrita são fatores essenciais no processo de letramento e alfabetização, período este, que a pessoa está sendo submetida a conhecer o mundo e o significado das coisas e fatos que lhe são apresentados.
Abordar a história em quadrinhos no processo de alfabetização/letramento e em todos os momentos de sua escolaridade irá fornecer, além de tudo o que já foi citado, subsídios para o desenvolvimento da capacidade de análise, interpretação e reflexão do leitor. As histórias em quadrinhos tornam o ensino mais lúdico e ajudam a construir uma sala de aula mais descontraída e prazerosa para sua turma.
Os alunos devem interagir com o caráter social da escrita, devem ler e escrever textos significativos. Pois, para que os mesmos aprendam a ler e a escrever, antes, eles precisam pensar sobre a escrita, ou seja, pensar sobre o que a escrita representa para a sociedade e como ela representa graficamente a linguagem.
As histórias em quadrinhos por meio das imagens permitem que a criança compreenda o que está lendo ou imagine o que poderia estar escrito, fazendo com que essa leitura passe a ser expressiva, gere ideias e proporcione novos conhecimentos. As histórias em quadrinhos têm essa particularidade de mesclar imagens e textos. A imagem deve ser vista como parte integrante do processo de significação, ela auxilia o aluno a compreender o texto, pois a criança não lê somente as palavras, ela lê, ou atribui sentido, também considerando as figuras, bem como o contexto social em que a leitura se dá. Os quadrinhos têm como objetivo principal a narração de fatos procurando reproduzir uma conversação natural, na qual os personagens interagem face a face, expressando-se por palavras e expressões faciais e corporais. Todo o conjunto do quadrinho é responsável pela transmissão do contexto enunciativo ao leitor. Assim como na literatura, o contexto é obtido por meio de descrições detalhadas através da palavra escrita.
A língua escrita apresenta características diversas da oral, em que se reproduz uma conversação entre dois falantes. Nela, a mensagem não é transmitida de imediato ao leitor, ao contrário da língua falada em que os interlocutores são co-autores do texto deixando em evidencia todo o processo de produção. O texto escrito possui uma importante característica: o planejamento temático.
Considerando as histórias em quadrinhos Eguti (op. cit.) afirma que o texto não é espontâneo nem natural, pois trata-se de uma obra em que o autor cria os diálogos e as situações que envolvem os falantes, além disso, o espaço e o tempo em que os fatos ocorrem são produtos de um planejamento prévio tanto do tema quanto do aspecto lingüístico-discursivo, sujeito a correções. A concepção da HQ é de base escrita, pois a narração é baseada em roteiros escritos como no cinema, apesar da tentativa de reproduzir a fala (geralmente informal), através de interjeições, reduções vocabulares, onomatopéias, gírias, além de expressarem os gestos e expressões dos personagens através do desenho.
Como os quadrinhos também utilizam a linguagem não verbal, que é fundamental na transmissão de sua mensagem, não se pode deixar de citar a importância dos elementos específicos de um quadrinho como o balão, e as legendas que auxiliam os recursos lingüísticos (discurso direto, onomatopéia, expressões populares), não verbais (gestos e expressões faciais) e paralingüísticos (prolongamento e intensificação de sons) na compreensão da narrativa.
OBJETIVO
GERAL:
Ø
Desenvolver
a leitura com o uso da história em quadrinhos,
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
ü Conhecer a história do surgimento das
histórias em quadrinhos;
ü Desenvolver a criatividade através da
construção das histórias em quadrinhos;
ü Estimular o espírito participativo e colaborativo
do aluno durante o trabalho a ser desenvolvido;
ü Conhecer a linguagem própria das histórias
em quadrinhos;
ü Incentivar o interesse dos alunos pela
leitura com o uso da leitura preferida da turma;
ü Desenvolver a interpretação e a
compreensão de histórias em quadrinhos;
ü Expressar-se oralmente com eficácia em
diferentes situações, interessando-se por ampliar seus recursos expressivos e
enriquecer seu vocabulário;
ü Dominar o mecanismo e os recursos do
sistema de representação escrita, compreendendo suas funções;
ü Conhecer alguns autores de histórias
em quadrinhos;
ü Utilizar adequadamente a pontuação do
discurso direto, destacando as falas de personagens (dois pontos, travessão);
ü Identificar o gênero textual (história em
quadrinhos) e suas características textuais;
ü Conhecer as histórias em quadrinhos
e seu potencial didático e de comunicação;
ü Desenvolver a técnica e a criatividade para a prática da comunicação e do ensino através da linguagem
das histórias em quadrinhos;
ü Conhecer um outro tipo de discurso, a
história em quadrinhos, ajudando-os também a distinguir a fala dos personagens
da fala do narrador;
ü Conhecer os diferentes recursos que
podemos usar em uma história em quadrinhos;
ü Construir uma história em quadrinhos a partir
de parâmetros adquiridos nos estudos anteriores.
PROCEDIMENTOS:
·
Conversa com todo grupo sobre o que é uma
história em quadrinhos e quais as favoritas de cada um;
·
Leitura individual (silenciosa e em voz alta)
de tirinhas de histórias em quadrinhos;
·
Interpretação da sequência dos quadrinhos e
discussão sobre a diferença entre um texto composto basicamente por diálogos e
textos narrativos;
·
Escolha do personagem favorito e seus desenhos
em três posições: de frente, de lado e de costas;
·
Levantamento dos nomes de personagens com uso
de cartazes;
·
Propostas de caça-palavras, palavras cruzadas,
ditado e leitura dos nomes dos personagens;
·
Pesquisar sobre os tipos gráficos de balões
onde estão escritos os textos;
·
Atividades com balões: onomatopaicas, amorosas,
de gritos, chorar, segredos e canções;
·
Criação de pequenos textos que se harmonizem
com cada tipo de balão;
·
Discutir em grupo a história de um personagem;
·
Montagem de quadrinhos usando figuras de gibis
para os alunos criarem a história;
·
Atividades de ordenação dos quadrinhos
seguindo a sequência temporal dos fatos;
·
Releitura compartilhada estabelecendo a
relação entre o texto escrito e as ilustrações dos quadrinhos;
·
Pesquisa de histórias em quadrinhos ou
tirinhas em jornais, livros, revistas, etc.
·
Exploração dos diferentes tipos de balões
encontrados, levando a turma a antecipar as suas finalidades e seus
significados;
·
Construção coletiva do conceito de balões de
fala, pensamento e grito;
·
Criação de história em quadrinhos apresentando
os elementos não verbais;
CONTEÚDOS:
Ø
Estrutura
da história em quadrinhos introdução, conflito, desenvolvimento e desfecho;
Ø
Tipos
de balões;
Ø
Relação
imagem/texto;
Ø
Onamonatopeias;
Ø
Autores
de histórias em quadrinhos;
Ø
Personagens
das histórias em quadrinhos;
Ø
Origem
e história da história em quadrinhos;
Ø
Leitura
silenciosa e alta, individual e coletiva;
Ø
Expressão
escrita;
Ø
Produção
textual;
Ø
Sequência
dos acontecimentos
CONHECIMENTO
PRÉVIO E PERGUNTAS NORTEADORAS:
O que pesquisaremos? |
HISTÓRIAS
EM QUADRINHOS
|
O que sabemos sobre o assunto
escolhido:
|
* É UMA FORMA DE
LEITURA;
* É DIVERTIDO E INTERESSANTE
* TEM IMAGENS E TEXTOS
* ENCONTRAMOS NO JORNAL, GIBIS, REVISTAS
|
O que queremos aprender sobre o
assunto escolhido?
|
·
COMO
SÃO ELABORADOS.
·
COMO
SE COLOCA NO JORNAL.
·
DE
ONDE TIRAM OS ASSUNTOS.
·
COMO
SE FAZ OS DESENHOS.
|
Como descobriremos sobre o assunto
escolhido?
|
PESQUISAREMOS EM: INTERNET, LIVROS, REVISTAS,
JORNAIS.
|
Jornais,
livros, revistas, cartolinas, material de uso comum, computador, lousa
interativa, mesa educativa, papel pardo, cartolina.
CULMINÂNCIA:
Exposição do material na Feira Literária da escola.
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